O lançamento oficial da 2ª etapa da campanha foi realizado no dia 30 de outubro (quinta-feira), no Anfiteatro da Adapar, em Curitiba (PR). A Adapar é responsável por implementar, coordenar e executar políticas públicas de Defesa Agropecuária no Estado. “O Paraná almeja o reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação, mas esse reconhecimento só será pleiteado quando tivermos garantido todas as condições necessárias para não colocar em risco a sanidade do nosso rebanho”, explica Vituri.
Neste sentido o diretor de Pecuária da Sociedade Rural de Maringá (SRM), Jucival Pereira de Sá, ressalta que pleitear, no futuro, a condição de área livre sem vacinação permitirá agregar maior valor aos produtos de origem animal, principalmente nos mercados importadores mais nobres e exigentes.
Além da vacinação, o médico veterinário da Adapar lembra que outra forma importante de prevenção é o controle do trânsito de animais, visando impedir que animais contaminados entrem no Estado. Por isso é feito pela Adapar as fiscalizações do transporte, em todo território paranaense e nos Postos de Fiscalização do Trânsito Agropecuário (PFTA), na divisa com outros Estados da Federação.
A vacinação assim como a comprovação é obrigatória por lei (Lei 11.504/96 e Decreto 12.029/14) e o produtor que não cumprir ficará sujeito a multas. Criadores com até 10 cabeças estarão sujeitos a uma pena de R$ 752,80 e para os com mais de 10 cabeças a pena será de R$ 75,28 por cabeça não comprovada ou não vacinada.
Os produtores que tiverem dúvidas quanto ao procedimento podem entrar em contato com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná pelo telefone (44)2103-5850.
Febre Aftosa
Doença causada por vírus, sendo uma das mais contagiosas que atingem os bovinos, búfalos, ovinos, caprinos e suínos. Causa muita febre, feridas (aftas) na boca e nos cascos, dificultando a movimentação e alimentação dos animais, o que acarreta elevada e rápida perda de peso e queda na produção de leite, tendo como consequência grandes prejuízos na exploração pecuária. É altamente transmissível por animais doentes e pelas secreções e excreções destes, como saliva, urina, fezes, leite, etc. A doença nos animais causa relevantes perdas econômicas, principalmente pela restrição ao mercado internacional e, até mesmo, o nacional.
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